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Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs) é um filme estadunidense de animação, dos gêneros musical, romance e aventura lançado em 1937. É o primeiro longa-metragem de animação da Disney e é baseado no conto de fadas "Branca de Neve", dos Irmãos Grimm. Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro longa-metragem de animação produzido nos Estados Unidos, o primeiro totalmente a cores no mundo, o primeiro a ser produzido por Walt Disney e o primeiro filme dos considerados Clássicos Disney.

No 11º Óscar, Walt Disney recebeu um Óscar honorário e a animação foi indicada ao Oscar de melhor banda sonora. Branca de Neve foi selecionado para preservação no National Film Registry pela Biblioteca do Congresso em 1989 por ser "culturalmente, historicamente e esteticamente importante". Foi classificado na lista dos melhores filmes estadunidenses segundo o American Film Institute, que também o nomeou como o maior filme de animação americana de todos os tempos em 2008. Branca de Neve e os Sete Anões teve um enorme impacto cultural, resultando em atrações nos parques temáticos da Disney, videogames, livros e marcando o início das animações nos cinemas. Ganhou uma adaptação em live-action em 2025.

Sinopse
A rainha malvada morre de ciúmes da beleza de Branca de Neve e manda matá-la. Logo, descobre que a jovem não morreu e está morando na floresta com sete amiguinhos. A princesa então é envenenada pela rainha e só o beijo de um príncipe pode salvá-la.


Elenco[]

Imagens Personagens Vozes Originais Dubladores
Sonofilms
(1938)
Riosom
(1965)
Branca de Neve Adriana Caselotti Dalva de Oliveira Maria Alice Barreto
Maria Clara Tati Jacome
(canções)
Cybele Freire
(canções e dois diálogos)
Príncipe Harry Stockwell Carlos Galhardo João Alberto Perssom
Rainha Má / Bruxa Lucille La Verne Cordélia Ferreira Lourdes Mayer
Estephana Louro Estelita Bell
Espelho Mágico Moroni Olsen Almirante Joaquim "Luís" Motta
Mestre Roy Atwell Magalhães Graça
Zangado Pinto Colvig Aristóteles Penna Ênio Santos
Somneca (1938)
Soneca (1965)
Batista Júnior Allan Lima
Feliz Otis Harlan Delorges Caminha Joaquim "Luís" Motta
Atchim Billy Gilbert Edmundo Maia Orlando Drummond
Dengoso Scotty Mattraw Batista Júnior Navarro de Andrade
Ulisses, O Caçador Stuart Buchanan Túlio de Lemos Domício Costa

Narração e Texto Adicional[]

Dublagem Sonofilms
(1938)
Riosom
(1965)
Narrador N/A Aloysio de Oliveira
Locução
Placas

Canções[]

Sonofilms (1938)[]

  1. "Eu Quero / Esta Canção": Maria Clara Tati Jacome e Carlos Galhardo
  2. "Os Animais Amigos / Quem Quiser ser Feliz": Maria Clara Tati Jacome
  3. "Procure Assobiar": Maria Clara Tati Jacome
  4. "Cavando a Mina / Eu Vou": Almirante, Bob Lazy, Baptista Júnior, Castro Barbosa e Odyr Odilon
  5. "A Canção do Banho": Almirante, Bob Lazy, Baptista Júnior, Castro Barbosa e Odyr Odilon
  6. "A Canção Maluca": Almirante, Baptista Junior, Delorges Caminha, Bob Lazy, Castro Barbosa e Odyr Odilon
  7. "O Meu Príncipe Vai Chegar": Maria Clara Tati Jacome

Riosom (1965)[]

  1. "Sonhando Assim/ Esta Canção": Cybele Freire e João Alberto Persson
  2. "Os Animais Amigos / No Meu Mundo Feliz": Cybele Freire
  3. "Aprenda Uma Canção": Cybele Freire
  4. "Cavando a Mina / Eu Vou": Joaquim Luís Motta, João Aberto Persson, Ivo Carlos Compagnoni e José Carlos Gomes
  5. "Burr Burr Burr": Orlando Drummond, Ênio Santos, Joaquim Luís Motta, Navarro de Andrade, Allan Lima e Magalhães Graça
  6. "A Canção Tonta": Joaquim Luís Motta, Navarro de Andrade, João Aberto Persson, Ivo Carlos Compagnoni e José Carlos Gomes
  7. "O Sonho que eu Sonhei": Cybele Freire

Galeria[]

Créditos de Dublagem[]

Riosom[]

Notas[]

  • Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro filme dublado no Brasil.
  • A dublagem de 1938 foi realizada entre abril e maio de 1938. Já a dublagem de 1965, foi realizada em abril de 1965.
  • Diferente da dublagem atual, foram enviados mais de 50 discos de vinil com os diálogos e canções do filme, além de uma cópia em preto e branco do filme, que serviu para os artistas estudarem as características e entonações de cada personagem que iriam interpretar. Tanto os diálogos quanto as canções eram separados por três pancadas. Enquanto ouviam no disco o intérprete da versão americana, os dubladores deveriam dizer a suas partes, começando e terminando juntamente com o disco. Toda a dublagem foi gravada em discos no estúdio de som da Sonofilms. As gravações foram enviadas para os Estados Unidos e, por fim, foram mixadas na Califórnia. [1]
  • O roteiro foi inicialmente traduzido nos Estados Unidos por Gilberto Souto, que participou de um concurso com vários escritores brasileiros residentes na Califórnia, para realizar essa missão. Já no Brasil, o roteiro foi adaptado por Ruy de Castro nos diálogos e por João de Barros junto com Alberto Ribeiro nas canções.
  • A cantora Bidu Sayão foi convidada pelo próprio Walt Disney para interpretar os diálogos e as canções da princesa Branca de Neve na versão em português. Contudo, devido à sua agenda repleta de concertos e compromissos de ópera à época, ela não pôde fazer a viagem necessária a Hollywood para realizar as gravações, tendo que recusar a oferta. Ela mesma afirmava que esse foi um dos convites de sua carreira que mais a agradou. [2]
  • Phill Reismann, vice-diretor da R.K.O. Radio Pictures e diretor do Departamento Estrangeiro da mesma companhia, revelou que Carlos Galhardo interpretou melhor o papel do Príncipe, sobrepondo a interpretação do cantor americano Harry Stockwell.[3]
  • Maria Alice fez teste para a parte falada e cantada da personagem, mas seu estilo de voz cantada (Bossa Nova) não se encaixava na personagem. Assim, Aloysio de Oliveira convidou Cybele, que era integrante do Quarteto em Cy, para fazer teste nas canções da personagem. Sendo aprovada e dando voz, nas canções, à personagem.
  • A cantora Cybele dublou duas falas de Branca de Neve, antes da canção do poço. Maria Alice já havia terminado suas gravações e Aloysio de Oliveira lhe perguntou se ela poderia gravar as duas falas antes da canção.[4]
  • A tradução feita por Gilberto Souto, em 1938, foi adaptada por Telmo Perle Münch na redublagem de 1965.
  • Branca de Neve foi uma das primeiras produções a receber uma versão brasileira, tendo as vozes dos atores das radionovelas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro gravadas no estúdio Cinelab, e mixadas em Los Angeles.
  • Ao contrário do que é dito em diversos sites, a dublagem de 1938 não se perdeu por mal armazenamento e preservação, já que essas cópias eram destruídas após 2 ou 3 anos de incansáveis exibições por todo o Brasil. Novas cópias dubladas do filme foram feitas em 1944 e 1952 para relançamentos no cinema. Assim, a dublagem não se perdeu pela má preservação brasileira, mas sim por ela se tornar obsoleta ao decorrer dos anos. A matriz dublagem é até hoje armazenada nos estúdios da Disney, em Burbank, Califórnia, todas as cópias eram impressas nos Estados Unidos e enviadas para o Brasil, Portugal e colônias para serem exibidas.
  • Em 1965, quando o filme foi exibido pela terceira vez no cinema, a linguagem antiquada e a falta de técnica sonora fizeram com que o estúdios Disney solicitassem uma nova dublagem na Riosom, o mesmo fato ocorrendo em 1966, 1969 e 1973 com os filmes Pinóquio, Bambi e Dumbo, todos com a dublagem gravada anteriormente na Sonofilms. Essa versão se tornou a vigente em todas as reedições do filme, incluindo televisão, vídeo e streaming.
  • Em entrevista ao canal de Wendel Bezerra no YouTube, Orlando Drummond alegou ter feito parte do elenco do primeiro filme dublado no Brasil. No entanto, visto que o mesmo não lembrava do nome do filme, é improvável que Drummond estivesse se referindo a Branca de Neve dado que, enquanto o filme foi lançado em 1937, ele só entrou na dublagem em 1952.[5]

Transmissão[]

Cinema[]

Empresa Data Dublagem País
5 de Setembro de 1938 Sonofilmes Brasil
27 de Dezembro de 1965 Riosom

Referências[]

Veja Mais[]