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César Leitão (Cantanhede, 12 de janeiro de 1929 - São Paulo, 11 de agosto de 2000), nascido Joaquim Maria da Costa Leitão, foi um dublador, radialista, publicitário, executivo e advogado português radicado em São Paulo.

Carreira Artística[]

Começou sua carreira artística como radialista na Rádio São Paulo, atuando como rádio-ator, locutor, humorista, anunciante de reclames e contra-regras. Na ocasião, foi recebido por Urbano Reis, diretor artístico da emissora, que mudou o nome de Joaquim para César.

Como contra-regras foi vencedor do Troféu Roquette-Pinto no ano de 1957 como Melhor Contra-Regras, ao lado de Benito de Nardo, que ganhou como sonoplasta. Benito esteve com César anos depois trabalhando na AIC.

Além do Troféu Roquette-Pinto, em 1958 também recebeu o prêmio da Revista Radiolândia como melhor Contra-Regras de 1957.

Em 1954, participou da peça A Muralha na TV Record, com transmissão pela Rádio São Paulo, ao lado de Marthus Mathias, Nícia Soares, Ênio Ferreira, Dante Rui, Geraldo Alves, Mário Jorge Montini e grande elenco.

César também fez humor na emissora, era parceiro de Divo Dacol no programa Clube do Fã (1954), todo o domingo de manhã. Posteriormente, o programa de nome para O Domingo Está no Fim (1955-56), já com um elenco maior de rádio-atores como apoio.

No ano seguinte, atuou na emissora na novela O Mártir do Calvário (1955).

Em 1965 iniciou sua carreira como dublador na AIC, onde dublou vários personagens, como Joe, de Os Três Patetas.

Após a crise da AIC, passou por diversos estúdios de dublagem fazendo vozes em séries, desenhos e filmes.

Ainda na década de 1960 também passou pela Odil Fono Brasil, CineCastro de São Paulo, e BKS. Na década de 1970, também esteve na Álamo, Com-Arte, e Elenco. Em 1978, dublou na Herbert Richers. Nos anos de 1980, também trabalhou na MAGA, S&C, e Megassom. Nos anos 1990, também atuou na Sigma, Mastersound, e Marshmallow. No ano de 2000, também dublou na Centauro, Dublavídeo e Clone.

Em 1958, vai para a Rádio Piratininga, aonde atua por algum tempo. Na emissora, atua em diversas novelas, entre elas Pedacinho de Céu na Terra (1958), Recalque (1958), Lágrimas de Maria Rosa (1958), Ciúmes (1958), Ódio Que Perdoa (1958), Três Homens Iguais (1958), O Padeiro Corre a Freguesia (1958), Quando Os Corações Condenam (1958), A Solteirona (1958-59), A Grande Conquista (1959), A Canção da Lembrança (1959), e Quem Não Tiver Pecado... (1959). Em peças, atuava no programa Teatro Matinal Sertanejo, como Santa Rita de Cássia (1958) e Corações Solitários (1959). Também fazia o programa semanal Novela Semanal, atuando em Migalhas (1959), entre outras. Em séries, fez parte de Juvêncio, o Justiceiro do Sertão (1959). Como sonoplasta, atuou em Menino Pobre Não Tem Papai Noel (1959), e O Caboclo Não Morre Sem Deus (1959).

Nos anos de 1960, vai para a Rádio Marconi, trabalhando com o também sonoplasta Benito de Nardo.

César entra no final dos anos de 1960 na distribuidora CBS Filmes do Brasil, onde trabalhou por 30 anos.

Também foi publicitário na empresa Multi-Propagandas.

Em 1983, se formou em direito, e começou a atuar na área jurídica. Aliou esse trabalho, ao da CBS, e ao de dublagem.

Trabalhou por muitos anos na VIACOM, onde foi diretor de arte. Na mesma época, manteve estreito contato profissional com Herbert Richers, chegando a dublar ocasionalmente em seu estúdio de mesmo nome, como no episódio Fogo do Olimpo de Batman: A Série Animada.

No estúdio Gota Mágica, foi responsável pela direção de dublagem de Clube do Chaves, onde também fez a voz de Edgar Vivar (Nhonho, Botijão e Seu Barriga), e Bananas de Pijamas.

Prêmios[]

Troféu Roquette Pinto 1957 de Melhor Contra-Regras

Prêmio Revista Radiolândia 1958 de Melhor Contra-Regras

Vida Pessoal[]

Emigrou para o Brasil junto com sua família na década de 1930. Filho único de José Maria Leitão e Maria do Carmo "Carmen" Costa, desde cedo manifestou sua verve artística e também esportiva, tendo sido brevemente atleta do São Paulo Futebol Clube, seu time do coração.

César Leitão casou-se com Zizi Gaeta (1933-2012) em 1953, tendo como padrinho Dr. Paulo Machado de Carvalho. Teve dois filhos, Eduardo (1954-2013) e Alexandre (1959-2022). Nenhum dos dois, porém, seguiu a carreira paterna, sendo o primeiro médico e pianista e o segundo professor. César teve um único neto, Fernando, filho de Alexandre, que chegou a fazer algumas pontas em dublagens que o avô dirigiu, como Bananas de Pijamas e Chespirito, na Gota Mágica, porém, de seu avô seguiu apenas a carreira jurídica.[1]

Morte[]

Leitão faleceu em casa aos 71 anos no dia 11 de agosto de 2000, vítima de um infarto fulminante. Sua foto mais difundida foi tirada 1 dia antes.[2]

Trabalhos em Dublagem[]

Filmes[]

Jack Elam[]
  • Matar ou Morrer (1952) - Charlie (Dublavídeo; redublagem)
  • Comando Suburbano (1991) - Coronel Dustin McHowell
M. Emmet Walsh[]
  • Tempo de Matar (1996) - Dr. Willard Tyrell 'W.T.' Bass (Clone; 1ª dublagem)
  • Destinos Cruzados (1999) - Billy
Robert Duvall[]
  • O Apóstolo (1997) - Sony, o apóstolo E.F.
  • A Qualquer Preço (1998) - Jerome Facher (Álamo; 1ª dublagem)
Outros[]

Séries[]

Animações Ocidentais[]

Séries[]

Longas[]

  • Rugrats: Os Anjinhos - O Filme (1998) - Vovô Lou Pickles (Joe Alaskey)

Animes[]

Séries[]

  • Dragon Ball Z (1989-1996) - Grande Patriarca (Junpei Takiguchi/Masaharu Satō); Patriarca Moori (Kinpei Azusa) (3ª voz; eps. 159 e 173)

Trabalhos de Direção de Dublagem[]

Gota Mágica[]

Séries[]

  • Bananas de Pijamas (1992-2001) - (alguns episódios)
  • Clube do Chaves (1970-1995) - 50 episódios

Referências[]

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